sábado, 27 de agosto de 2011

MUTATIONS - REM KOOLHAAS HARVARD - Project on the city Lagos (HARVARD PROJECT ON THE CITY)

O enigma fundamental de Lagos considerado como modelo de extremos patológicos das cidades do oeste Africano, a sua existência e produtividade independente da quase completa falta de infraestrutura, sistemas, organização, e outras amenidades que definem a palavra “cidade”, nos termos da metodologia do planejamento Ocidental. Lagos aparece como o ícone da urbanidade do Oeste Africano, inverte cada característica essencial da chamada cidade moderna. Ainda funciona e é assim chamada cidade, por falta de uma palavra melhor para designá-la.
...Independente ou não de uma infraestrutura planejada e elaborada tudo acontece. Apesar do autor não conseguir defini-la, nos a consideramos como uma sociedade alternativa, porque na falta de toda esta infraestrutura necessária para as condições mínima e básica de sobrevivência, eles ainda encontram meios para sobreviverem. O que resta é viver dos restos, e das sobras. E a comercialização acontece porque alguém vai comprar novamente a reciclagem que eles fazem, pois se isto não acontecesse não teriam ninguém mais neste espaço. (GRUPO)
Expandindo rapidamente, transformando, e aperfeiçoando, a condição urbana de Lagos permite a sobrevivência de mais de 15 milhões de pessoas.
Tais deficiências em um sistema tradicional urbano escondem a razão da sua continuidade, e da exuberante existência de Lagos e de outras megacidades como ela.
Estas deficiências têm gerado engenhosas criticas a sistemas alternativos, o que requer a redefinição de ideias, tais como:
- capacidade de transporte;,
- estabilidade, até ordem; e conceitos canônicos no campo do planejamento urbano e ciências sociais.
A operação da Megalópole Lagos, ilustra a grande eficiência de sistemas e agentes considerados marginais, informal ou ilegal de acordo com o nosso entendimento tradicional de cidade.
...caminhando e ganhando espaço, aquele que precisa de um espaço para sua sobre vivencia, porque na falta de um lugar adequado, é melhore se adequar a ele.(GRUPO)

“Este projeto é mais que um estudo de Lagos como ela é, este é um estudo de possibilidades radicais na disciplina do planejamento urbano, e uma proposta de novas maneiras de examinar a cidade moderna. Enquanto as condições identificadas em Lagos são casos extremos, tal extremo é uma resposta muito racional para esta perturbação do cenário. O material lógico de Lagos é convincente.”
Nós estamos resistindo à idéia que Lagos representa uma cidade Africana em vias de se tornar moderna. Ou em uma linguagem politicamente correta, que esta se tornando moderna do jeito “Africano”. Ou melhor, nós podemos pensar que é possível defender que Lagos representa um caso de estudo de um modelo extremo de desenvolvimento, de uma cidade que enfrenta a moderna globalização.
Esta é uma maneira de dizer que Lagos não esta nos alcançando, ao contrário, nós podemos alcançar Lagos.
...Está frase do autor, nos faz refletir, sobre conceito de espaços, territórios e apropriações. Também abre o campo para uma visão muito ampla de que o consumo desenfreado e inconsequente pode mudar todos os aspectos que foram impostos como símbolo de uma modernidade e que na contemporaneidade é incorporado no urbanismo de Lagos. Ou seja, um espaço sem dono, sem limites, que cresce na vista de todos e que pode acontecer calamidades catastróficas para o meio ambiente.(GRUPO)
A cidade Africana força-nos a rever nossos conceitos de cidade. O fato de várias cidades do oeste tender ao moderno, cidades do oeste podem ser vistas como uma guinada hiperbólica em Lagos, sugerindo que escrever sobre cidades Africanas, é escrever sobre a condição final de Chicago, Londres, ou Los Angeles. Isto é reexamine a cidade em outro lugar no mundo em desenvolvimento. Isto é para reexamine a cidade moderna e sugira um modelo para o futuro.
...Com uma guinada, as cidades do oeste podem descrever mudanças que não acompanhou um sistema impostos.
...Entendemos nas historias das cidades, o que ficou registrado do um passado deve sempre nos fazer refletir, porém os assuntos atuais são bem mais abrangentes e como consequências drásticas para o meio ambiente, para a vida da população, das cidades e do Planeta.  Muitos são os conceitos com a necessidade de serem revistos.
...Os cenários que vemos é que esta pequena parte, está desligada do real, ou que eles formam o real e a maior parte está desligada desta realidade.
...O consumo exagerados, além de gerar detritos, doenças, e mortes, geram também energia para quem dele necessita para sobreviver, e garante sempre o aumento desta população não reconhecida, porque a ganância não deixa perceber.
...O que mais impressiona é como este sistema vem se formando e sendo reforçado mesmo com a falta de planejamento. (GRUPO)

Em poucas palavras, nós podemos defender, de ficarmos afastado das noções de cidades que conhecemos, de uma vez por todas.

Propriedades

“Africanos estão constantemente rearranjando sua sociedade, economia, religião, vida doméstica em um processo de consumir mais do que produzem... alternando designações criando aparentemente um permanente estado de ambiguidade politica”.
Independente da presença de ambos os dados coletados de uso da terra em uma escala regional e o sistema nacional de divisão, o contorno para Lagos nunca foi desenhado ou acordado entre ambos.
A falta de uma divisão espacial dos contornos deixou abertas questões não resolvidas sobre autoridades das áreas residenciais, levando a disputas legais entre politicas administrativas e praticas enumerada pelo censo.

                                                    http://www.estadao.com.br/forum/for_problemas.htm






 A ilha de Lagos é a única área na cidade que manteve um contorno fixo entre 1911 e 1962, de 400 quilômetros quadrados (enquanto a população, de acordo com as fontes escritas de pesquisa, multiplicou por três).  
Pelos censos de tomados entre 1901 e 1962, a área nacional coberta aumentou de 47 quilômetros quadrados para 70 quilômetros quadrados.
A Geografia falhou em compreender o único fato de que precisão e medida em Lagos são negociáveis.
Geografia e liquidação de propriedades em Lagos, não podem ser manipulados e medidos, de acordo com os termos definidos do censo e fotografia da autoestrada érea.  Os contornos são continuamente renegociados como convém, interferem nas leis de terra, impostos, reclamações e interesses.
Esta estrutura meada camufla o sistema estabelecido, mas reconhece que o direito de residir e trabalhar na cidade são flexíveis e mutáveis.
A negociabilidade dos contornos significa que não há uma tipologia fixa em Lagos.
Diferentes tipos poderem ser introduzidas ou desenvolvidas, mas elas são invariavelmente sujeita a alterações e reconfiguração.

Aglomeração:

“A unidade da propriedade em Lagos deriva da aglomeração Yoruba”.
A aglomeração é a propriedade coletiva e consiste em conjuntos de habitações fisicamente muito próximas. Isto não é estritamente a tipologia típica, representa um espaço sem limites definidos dentro do qual um grupo de interessados coexiste lado a lado em acordo. 







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