quarta-feira, 23 de novembro de 2011

GRUPO 14- CONSTRUTIVISMO RUSSO, INTERNACIONAL SITUACIONISTA E ARQUITETURAS PARTICIPATIVAS

DATA: 16/11
A)   O grupo apresentou o tema muito bem, mais na minha opinião o tema foi meio confuso. O grupo começou falando do Construtivismo Russo: Política e Arte, dando exemplos de suprematismo, e etc. Depois falou do fim do construtivismo como movimento, arquitetura participativa, grupo MOM, estatuto da cidade, plano diretor, conselhos nacionais, pesquisa e formação, Jeremy Till e Iain Borden.

B)   O grupo relaciono construtivismo russo, internacional situacionista e arquiteturas participativas muito bem, mostrando as diferenças e as igualdades. Onde o Construtivismo Russo trata-se do materialismo da obra de arte, um movimento que revigorou era a “construção” da arte e não a sua “criação”. O Internacional Situacionista foi um movimento europeu de critica social, cultural e política apoiada na critica a sociedade de consumo e à cultura mercantilizada e via o situacionismo como modo de apropriar do espaço urbano e as arquiteturas participativas são regime democráticos como o estatuto da cidade, plano diretor entre outros.


C)    Jeremy Till e Grupo MOM

Escolhemos falar do Jeremy Till pelas suas obras. Britânico, professor, pesquisador, consultor, coordena projetos de Phd, arquiteto funcional e outras coisas mais. Já recebeu vários prêmios em projetos feitos e escreveu vários livros. Hoje faz parte de um projeto desenvolvido pela Universidade Federal de Minas Gerais denominado MOM – Morar de outras maneiras.

MOM – Morar mais de outras maneiras e um projeto da Universidade federal de Minas Gerais onde possibilita a efetiva participação dos usuários envolvidos no processo, não apenas como expectadores, mas como membros atuantes nas etapas decisivas do projeto e da construção de suas próprias habitações.
 
GRUPO  11-   RECONVERSÃO URBANA                                                
DATA 08/11
O grupo 11 apresentou no dia 08 de novembro o tema sobre Reconversão Urbana  nas zonas portuárias em Londres –Docklands, Buenos Aires –Puerto Madero, o Rio de Janeiro –Porto do RJ e Belo Horizonte –Praça da Liberdade.
 Desenvolveram o estudo a partir da relação entre globalização: consumo, imagem, marketing, cidade mercadoria, arquitetura contemporânea. Por que revitalizar zonas portuárias? Devido à localização privilegiada, espaço e uso. São áreas ligadas a vida econômica da cidade, configuram relações sociais e políticas.
O crescimento dos portos e das cidades = inter-relação porto-cidade, pois está vinculado ao uso do espaço e as atividades econômicas e sociais que ali se realizam. Os exemplos analisados demonstraram que o processo de novo uso para as áreas estão ligadas ao interesse econômico, geram segregação sócio-espacial, a arquitetura e a arte configuram um canalizador econômico. Consumo de arte e de arquitetura.
Londres

Buenos Aires
GRUPO  10 - DESAPROPIAÇÃO                                                               
DATA 01/11

O grupo em questão abordou em princípio no blog o tema Governança Metropolitana Vetor Norte e Vetor Sul de Belo Horizonte abordando o contexto histórico e o desenvolvimento da cidade de Belo Horizonte e a formação dos vetores Norte e Sul da RMBH em comparativa com a cidade Rotterdam, na Holanda.
            Verificando-se as diferenças de planejamento e propostas de governo entre as duas cidade, como a questão da mobilidade urbana, enquanto a cidade européia investi em meios de  transportes coletivos integrando toda a região, Belo Horizonte prioriza o transporte individual.
            Mas no dia 11 de novembro por modificação do tema foi apresentado a turma o contexto atual da desapropriação urbana que o Aglomerado Santa Lúcia se encontra. A  análise do grupo consta o projeto idealizado pela Urbel que busca a restruturação do Aglomerado, através da implantação do programa Vila Viva com suas moradias e também adequação na infraestrutura.
            O Aglomerado Santa Lúcia é composto por três comunidades Vila Estrela, Barragem Santa Lúcia e Vila Santa Rita de Cássia, estando localizado no vetor sul de Belo Horizonte, no qual, passa por momento de alta expeculação imobiliária.
            Conclui-se que o este projeto não passa de um jogo de interesses da rede privada e política, aonde os menos favorecidos serão os moradores do aglomerado, o projeto torna-se apenas markenting.
            As imagens abaixo demonstram o nível de descaso que a prefeitura trata os moradores do aglomerado, a escada representada pela foto foi construída com recursos da Urbel, no qual, já encontra-se em péssimo estado. Assim que os governantes tratam as pessoas com menos recursos de modo irônico e falsas ideologias.


GRUPO  8– SANEAMENTO BÁSICO E FAVELAS, GOVERNANÇA METROPOLITANA        
DATA 25/10
A)  O grupo desenvolveu o tema muito bem, começando o tema explicando o que e governança, depois falou de Ribeirão das Neves e sua participação no PAC, depois passou para Belo Horizonte mostrando o Ribeirão Arrudas e fazendo uma critica que hoje o governo não quer mais saber de limpar os rios e sim de tampar. Depois fez uma comparação e mostrou como seria se todos fizessem como na Coréia do Sul, Rio Cheonggyecheon. E por ultimo mostrou Vancouver e a Bacia do Rio Fraser.

B)   O grupo relacionou Belo Horizonte e Ribeirão das Neves, ABC
Paulista, Vancouver- Canadá e bacia do Rio Fraser, mostrando a diferença de saneamento básico entre eles. Belo Horizonte existe saneamento básico, mais estão querendo tampar todos os rios, Ribeirão da Neves não existe saneamento básico para todo o município, São Paulo está faltando água e Vancouver e uma cidade modelo em termos de sustentabilidade.
                             
C)   Vancouver e Bacia do Rio Fraser – Canadá

Vancouver e a maior área metropolitana no Oeste do Canadá e tem sido conhecida como “a cidade mais habitável” no mundo, eles vêem os parques como uma forma de preservação possuem uma rede Nacional de Monitoramento da Poluição do Ar. E incentiva a redução de resíduos fazendo com que as pessoas reciclem mais.

O Rio Fraser e o rio mais longo da Colúmbia Britânica é banhado por oito municípios. Em 1985 foi criado um programa para recuperação da região e o objetivo do programa é “encorajar atividades humanas e desenvolvimento econômico, que proteja e apóie a qualidade do estuário com Justiça, Equidade e Responsabilidade”. Possuem uma organização governamental sem fins lucrativos que surgiu no final dos anos 80 com o objetivo de promover a sustentabilidade da bacia do rio Fraser.
A bacia tem sido um berçário para o salmão desovar


 Parques
GRUPO  7- HABITAÇAO SOCIAL – SEGREGAÇÃO                                                            
DATA 19/10
Na apresentação do grupo 7 no dia 19 de outubro o tema discutido foi Segregação Sócio –Espacial.
A segregação sócio-espacial em áreas distintas da cidade está relacionada ao modo de vida do sistema capitalista – uma  sociedade de desigualdades entre ricos e pobres.
Sendo a ocupação do solo resultante do encontro dos agentes: capital imobiliário, trabalhadores e poder público, percebem-se a relação da economia, política e relações sociais no planejamento urbano.
As cidades analisadas foram Frankfurt na Alemanha, Amsterdã na Holanda e Belo Horizonte, onde o foco foi habitação popular. Em Belo Horizonte o Programa Minha Casa Minha Vida, em Frankfurt as experiências de construções racionalistas, as idéias modernistas da época pós-guerra.
Ocupação de áreas deterioradas pela guerra, os grandes vazios urbanos, revitalização de edifícios abandonados, ganham um novo uso com os conjuntos habitacionais na Europa com características heterogêneas e funcionais.
O crescimento da população urbana no Brasil devido ao processo de industrialização resultou em ocupações distintas entre as classes sociais. Em Belo Horizonte é visível a ocupação que separam ricos e pobres. Áreas privilegiadas por estruturas públicas, segurança, saneamento, etc. e áreas deterioradas, esquecidas pelo poder público, até que despertem algum interesse econômico da especulação imobiliária.
A questão da moradia e da ação do poder público está  relacionado à economia e política refletindo no espaço arquitetônico. Com isso perceber-se os interesses econômicos nas ações públicas, as alianças que colocam o individualismo acima do bem comum. A corrupção do espaço, marcada pelos desvios de recursos de bem feitorias á população de baixa renda.
A própria ação do governo no programa Minha Casa Minha Vida projeta para a segregação sócio-espacial, com valor dos imóveis relacionado á renda dos moradores, gerando espaços homogêneos. A configuração arquitetônica dos conjuntos habitacionais escasso de beleza. A localização em periferias distantes, desprovidas de infra-estrutura urbana.

Amsterdam   Habitaçao Popular      

Brasil - Programa Minha Casa Minha Vida
          
GRUPO  6- RECONVERSÃO URBANA     
ALEGORIA DO PATRIMONIO                                    
 DATA  26/10
Apresentação do grupo 6 no dia 26 de novembro desenvolveu o tema sobre Reconversão  Urbana. As cidades estudadas foram Florença na Itália e Congonhas em Minas Gerais.
            O tema expressa as mudanças que ocorrem na sociedade e no espaço, e as novas estruturas urbanas que surgem com adaptações  a um novo uso  de acordo com as necessidades dessa sociedade.
            Discutiram sobre o Patrimônio histórico da cidade como memória, identidade, história e conservação. A revolução industrial, a 2ª Guerra Mundial causou grandes processos de transformação na sociedade na maneira de pensar, de agir, de construir, de modificar a paisagem da cidade.
Na correlação entre as duas cidades, percebe-se que em Florença e Congonhas a morfologia do espaço sofreu alterações significativas ao longo dos anos. Em Florença como em Congonhas há uma vasta herança cultural, artística, mas também novos usos do espaço e das edificações configuram como atrativo turístico. Em Congonhas a explorada pelo minério de ferro convive com crescimento industrial e a falta de planejamento futuro para as jazidas após o término da exploração.
Esse aspecto da transformação e novo uso do espaço estão relacionados ao processo econômico, produtivo que influencia na maneira de pensar da população.
A preservação da memória e identidade da cidade através da valorização do Patrimônio Histórico é apresentada pelo Estatuto da Cidade como função social do patrimônio histórico e cultural. Implica em intervenções arquitetônicas e urbanísticas como também na qualidade de vida da comunidade local e não em transformar a cidade em  cenário turísticos.
Para os especialistas da área de preservação do Patrimônio Cultural a dificuldade está em se encontrar o ponto de equilíbrio entre os interesses econômicos em jogo e os critérios de preservação adotados, evitando-se, assim, a construção meramente cenográfica de uma “nova imagem urbana” em detrimento dos valores culturais de rememoração inerentes aos conjuntos históricos edificados (CHOAY, 2001.).
Congonhas – Mg   

 
            Florença –Itália – Ponte Vecchio




GRUPO  5- SANEAMENTO BÁSICO E FAVELA                                   
  DATA 04/10
Este tema foi exposto no dia 04 de outubro, e suas relações partiram do advento tecnológico da revolução industrial e o boom populacional as cidades sofreram com a falta de infraestrutura para suprir as necessidades básicas de grande parte de seus habitantes, no qual, recorriam a loteamentos clandestinos, locações informais e barracos construídos por elas mesmas, surgem as favelas.
            Entre os diversos loteamentos informais foi citados: A cidade dos mortos - Cairo, Dharavi - Mumbaí, Neza - Cidade do Mexico, Petare e Caracas - Venezuela, Jacarta - Indonésia. E também as políticas de remoção de favelas em oposição a programas de urbanização das mesmas.
            O Rio de Janeiro promoveu uma política de remoção de favelas no período da ditadura militar de 1964-76, sendo atingidas cerca de 80 favelas. A proposta era normalizar o espaço urbano dentro da lógica capitalista, é claro as remoções estavam dentro das zonas de alta especulação imobiliária.
            Atualmente as favelas enfrentam muitos problemas ligados ao saneamento básico como a falta de instalações de esgoto, água e coleta de lixo, acarretando o agravamento da contaminação dos recursos hídricos e a proliferação de insetos e roedores que pondem provocar doenças patogênicas, entre outros.
            O programa Vila Viva é considerado a maior intervenção urbanística de vilas e favelas do Brasil, englobando obras de saneamento, remoção de famílias, construção de unidades habitacionais, erradicação de áreas de risco, reestruturação do sistema viário, urbanização de becos, implantação de parques e equipamentos para a prática de esportes e lazer, e no final do projeto a realização da legalização de toda área urbanizada.
            De modo crítico o grupo analisa o programa Vila Viva como um projeto que visualiza a situação de modo "romantizada" , pois abrange comunidades que estão localizadas no vetor norte-sul de Belo Horizonte, no qual, possui alto expeculação imobiliária, o que nos faz analisar que é uma questão de interesses, e neste não estão incluídos os moradores das favelas.
            Pode-se perceber que a favela se transforma tanto quanto a cidade. Assim como a reprodução da desigualdade através da especulação imobiliária, pois o espaço da cidade e sua organização estão envolvidos nas relações de interesses econômicos e políticos. Fatos estes que estão representados nas figuras abaixo.