sábado, 27 de agosto de 2011

1MUTATIONS - REM KOOLHAAS HARVARD - Project on the city Lagos (HARVARD PROJECT ON THE CITY)

Estes proprietários não podem ser entendidos como habitualmente o fazemos pelas nossas leis no sentido de ser construída, gerenciada e usada comunitariamente.
Direito individuais de terra tem sido estabelecido e construído dentro das composições divergindo do uso comunitário. Assim, sob a lei habitual, terras podem ser transferidas como se achar melhor.
Independente desta flexibilidade original, a aglomeração foi urbanizada em Lagos como uma propriedade limitada por uma parede no perímetro ao redor do pátio e becos comunitários.
A aglomeração se desenvolveu através de uma ocupação provisória dentro de uma serie de limites, ou como uma proliferação de uma única célula.
...Podemos ver repetir nesta parte do assunto que o cenário assemelha-se às características do século XIX, quando a expansão das cidades vai invadindo e começa a existir as divisões e a obedecer a certas regras de uma hierarquia urbana. E a criação de muros e barreiras para demarcar territórios.(GRUPO)
Assim que a situação financeira e o trabalho permitem, que a aglomeração desenvolve-se incrementando de varias maneiras.
A residência base é freqüentemente suportada por um pequeno negócio que opera adjacente ou em frente à habitação, os lucros ou materiais são transferidos, adicionados e renovados gradualmente. O resultado físico é uma grande heterogeneidade de uso, espaços homogêneos e porosos na escala da vizinhança.
A aglomeração tem se modernizado numa lucrativa forma de aluguel da propriedade. Quartos de 2,5x3,0 podem ser facilmente construídos para acomodar uma família de algumas pessoas.
Devido ao aumento da riqueza e do desejo pelo individual, ocorre a fissão ou divisão de uma única célula contribuindo para o processo de aglomeração.
A aglomeração ocorre como:
1)Com a construção de novos quartos, e
 2)A construção de novas superfícies ou verticais, grades, cercas, e metais incrementando mais camadas.
Assim a aglomeração incrementa a quantidade de programas de construções, como novos quartos para aluguel, assim novas áreas suportam novos negócios ou funções.
Como fissão na física, este processo diversifica uma aglomeração, minimiza espaço exterior, e adensa os espaços existentes.
A aglomeração demanda uma constante reavaliação dos contornos da propriedade urbana e dos espaços socialmente construídos.

Linha
Se a dificuldade em estabelecer a propriedade nos leva a delimitações físicas por paredes, o aumento da criminalidade tem transformado os limites no meio de excluir os forasteiros e reforça a política de propriedade própria.
Este fenômeno não esta limitada a áreas ricas, normalmente alvos dos criminosos, mas ocorre em todos os espectros das propriedades deste Ikoyi, Mushin, até Surulere.
Embora estas áreas tenham sido construídas de acordo com diferentes tipologias espacial, ele tem sido homogeneizado pela continua divisão, nivelando a cidade em um único ambiente.
A parede é tipicamente construída de blocos CMU, arame farpado, cacos de vidros. Um portão de segurança é utilizado no limite. Não somente parcelas individuais são muradas desta maneira, ruas e distritos policiados por jovens locais e grupos de vigilância, ou a segurança da vizinhança é feita através de portões de segurança em determinados pontos de verificação.
A construção de portões de segurança através da cidade mexeu com toda a indústria: barras reforçadas de aço são regularmente utilizadas para construção de portões e portas, enquanto portões com desenhos são procurados pelos mais ricos.
As fronteiras legalmente concebidas para a divisão, fechamento ou exclusão tem se materializado em uma parede vertical cuja superfície tem se tornado uma atração para o uso, contaminando e estabelecendo uma nova economia.
A parede se tornou uma infraestrutura para suportar pequenas indústrias.
A parede mesmo é usada como suporte para carpetes, ou portões de segurança, em conjunto com o dreno forma uma faixa larga de espaço entre a parcela/aglomeração e a rua. Este espaço é ocupado por vulcanizadores, pequenos comerciantes, e ainda acomodam dormitórios na sua largura.
A parede também pode se tornar uma barreira tridimensional, com uma profundidade de 90 a 120 cm, que pode ser usado como espaços comercializados.


Paredes

O explosivo crescimento que Lagos tem assistido nas duas últimas décadas – a população cresce aproximadamente 1000/dia – tem atribuído às paredes novos desafios.
 Hoje a parede é a máquina para proteger a terra contra a ocupação pelos pobres, a massa. Isto se tornou mais uma maneira de controle de área do que um mecanismo contra a violência.
Em Lagos o serviço público esta continuamente sendo ocupado de novas maneiras.
Calçadas tornaram-se lotadas de vendedores ambulantes, de comida, mecânicos, alfaiates, cabeleireiros, e todos os tipos de empresários.
As pessoas se acotovelam anarquicamente na grama, enquanto a “vida” parece prosperar em congestionamentos de ruas.
 Não esta claro o que veio primeiro: o extravagante e talvez a ganância da delimitação da terra para excluir e construir seu próprio “mundo” interior ou a densidade da vida nas ruas de Lagos.
O interior que é definido pelas paredes não necessariamente permanece estático.
Composições regeneram-se e ocasionalmente reinventam-se, mas assim como as largas faixas de terra muradas que abundam em Lagos, se emergem como subúrbio.
Em Lagos o subúrbio não esta confinado ao perímetro da cidade como freqüentemente e norma; isto implode na cidade.
Lagos é um palco? Poderia a urbanidade de Lagos ter sido induzida artificialmente, mais ironicamente pelas forças que procuram desfazê-la? A grande vida nas ruas de Lagos deve sua existência de uma implosão do subúrbio?
                                                            


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