quarta-feira, 23 de novembro de 2011

GRUPO 14- CONSTRUTIVISMO RUSSO, INTERNACIONAL SITUACIONISTA E ARQUITETURAS PARTICIPATIVAS

DATA: 16/11
A)   O grupo apresentou o tema muito bem, mais na minha opinião o tema foi meio confuso. O grupo começou falando do Construtivismo Russo: Política e Arte, dando exemplos de suprematismo, e etc. Depois falou do fim do construtivismo como movimento, arquitetura participativa, grupo MOM, estatuto da cidade, plano diretor, conselhos nacionais, pesquisa e formação, Jeremy Till e Iain Borden.

B)   O grupo relaciono construtivismo russo, internacional situacionista e arquiteturas participativas muito bem, mostrando as diferenças e as igualdades. Onde o Construtivismo Russo trata-se do materialismo da obra de arte, um movimento que revigorou era a “construção” da arte e não a sua “criação”. O Internacional Situacionista foi um movimento europeu de critica social, cultural e política apoiada na critica a sociedade de consumo e à cultura mercantilizada e via o situacionismo como modo de apropriar do espaço urbano e as arquiteturas participativas são regime democráticos como o estatuto da cidade, plano diretor entre outros.


C)    Jeremy Till e Grupo MOM

Escolhemos falar do Jeremy Till pelas suas obras. Britânico, professor, pesquisador, consultor, coordena projetos de Phd, arquiteto funcional e outras coisas mais. Já recebeu vários prêmios em projetos feitos e escreveu vários livros. Hoje faz parte de um projeto desenvolvido pela Universidade Federal de Minas Gerais denominado MOM – Morar de outras maneiras.

MOM – Morar mais de outras maneiras e um projeto da Universidade federal de Minas Gerais onde possibilita a efetiva participação dos usuários envolvidos no processo, não apenas como expectadores, mas como membros atuantes nas etapas decisivas do projeto e da construção de suas próprias habitações.
 
GRUPO  11-   RECONVERSÃO URBANA                                                
DATA 08/11
O grupo 11 apresentou no dia 08 de novembro o tema sobre Reconversão Urbana  nas zonas portuárias em Londres –Docklands, Buenos Aires –Puerto Madero, o Rio de Janeiro –Porto do RJ e Belo Horizonte –Praça da Liberdade.
 Desenvolveram o estudo a partir da relação entre globalização: consumo, imagem, marketing, cidade mercadoria, arquitetura contemporânea. Por que revitalizar zonas portuárias? Devido à localização privilegiada, espaço e uso. São áreas ligadas a vida econômica da cidade, configuram relações sociais e políticas.
O crescimento dos portos e das cidades = inter-relação porto-cidade, pois está vinculado ao uso do espaço e as atividades econômicas e sociais que ali se realizam. Os exemplos analisados demonstraram que o processo de novo uso para as áreas estão ligadas ao interesse econômico, geram segregação sócio-espacial, a arquitetura e a arte configuram um canalizador econômico. Consumo de arte e de arquitetura.
Londres

Buenos Aires
GRUPO  10 - DESAPROPIAÇÃO                                                               
DATA 01/11

O grupo em questão abordou em princípio no blog o tema Governança Metropolitana Vetor Norte e Vetor Sul de Belo Horizonte abordando o contexto histórico e o desenvolvimento da cidade de Belo Horizonte e a formação dos vetores Norte e Sul da RMBH em comparativa com a cidade Rotterdam, na Holanda.
            Verificando-se as diferenças de planejamento e propostas de governo entre as duas cidade, como a questão da mobilidade urbana, enquanto a cidade européia investi em meios de  transportes coletivos integrando toda a região, Belo Horizonte prioriza o transporte individual.
            Mas no dia 11 de novembro por modificação do tema foi apresentado a turma o contexto atual da desapropriação urbana que o Aglomerado Santa Lúcia se encontra. A  análise do grupo consta o projeto idealizado pela Urbel que busca a restruturação do Aglomerado, através da implantação do programa Vila Viva com suas moradias e também adequação na infraestrutura.
            O Aglomerado Santa Lúcia é composto por três comunidades Vila Estrela, Barragem Santa Lúcia e Vila Santa Rita de Cássia, estando localizado no vetor sul de Belo Horizonte, no qual, passa por momento de alta expeculação imobiliária.
            Conclui-se que o este projeto não passa de um jogo de interesses da rede privada e política, aonde os menos favorecidos serão os moradores do aglomerado, o projeto torna-se apenas markenting.
            As imagens abaixo demonstram o nível de descaso que a prefeitura trata os moradores do aglomerado, a escada representada pela foto foi construída com recursos da Urbel, no qual, já encontra-se em péssimo estado. Assim que os governantes tratam as pessoas com menos recursos de modo irônico e falsas ideologias.


GRUPO  8– SANEAMENTO BÁSICO E FAVELAS, GOVERNANÇA METROPOLITANA        
DATA 25/10
A)  O grupo desenvolveu o tema muito bem, começando o tema explicando o que e governança, depois falou de Ribeirão das Neves e sua participação no PAC, depois passou para Belo Horizonte mostrando o Ribeirão Arrudas e fazendo uma critica que hoje o governo não quer mais saber de limpar os rios e sim de tampar. Depois fez uma comparação e mostrou como seria se todos fizessem como na Coréia do Sul, Rio Cheonggyecheon. E por ultimo mostrou Vancouver e a Bacia do Rio Fraser.

B)   O grupo relacionou Belo Horizonte e Ribeirão das Neves, ABC
Paulista, Vancouver- Canadá e bacia do Rio Fraser, mostrando a diferença de saneamento básico entre eles. Belo Horizonte existe saneamento básico, mais estão querendo tampar todos os rios, Ribeirão da Neves não existe saneamento básico para todo o município, São Paulo está faltando água e Vancouver e uma cidade modelo em termos de sustentabilidade.
                             
C)   Vancouver e Bacia do Rio Fraser – Canadá

Vancouver e a maior área metropolitana no Oeste do Canadá e tem sido conhecida como “a cidade mais habitável” no mundo, eles vêem os parques como uma forma de preservação possuem uma rede Nacional de Monitoramento da Poluição do Ar. E incentiva a redução de resíduos fazendo com que as pessoas reciclem mais.

O Rio Fraser e o rio mais longo da Colúmbia Britânica é banhado por oito municípios. Em 1985 foi criado um programa para recuperação da região e o objetivo do programa é “encorajar atividades humanas e desenvolvimento econômico, que proteja e apóie a qualidade do estuário com Justiça, Equidade e Responsabilidade”. Possuem uma organização governamental sem fins lucrativos que surgiu no final dos anos 80 com o objetivo de promover a sustentabilidade da bacia do rio Fraser.
A bacia tem sido um berçário para o salmão desovar


 Parques
GRUPO  7- HABITAÇAO SOCIAL – SEGREGAÇÃO                                                            
DATA 19/10
Na apresentação do grupo 7 no dia 19 de outubro o tema discutido foi Segregação Sócio –Espacial.
A segregação sócio-espacial em áreas distintas da cidade está relacionada ao modo de vida do sistema capitalista – uma  sociedade de desigualdades entre ricos e pobres.
Sendo a ocupação do solo resultante do encontro dos agentes: capital imobiliário, trabalhadores e poder público, percebem-se a relação da economia, política e relações sociais no planejamento urbano.
As cidades analisadas foram Frankfurt na Alemanha, Amsterdã na Holanda e Belo Horizonte, onde o foco foi habitação popular. Em Belo Horizonte o Programa Minha Casa Minha Vida, em Frankfurt as experiências de construções racionalistas, as idéias modernistas da época pós-guerra.
Ocupação de áreas deterioradas pela guerra, os grandes vazios urbanos, revitalização de edifícios abandonados, ganham um novo uso com os conjuntos habitacionais na Europa com características heterogêneas e funcionais.
O crescimento da população urbana no Brasil devido ao processo de industrialização resultou em ocupações distintas entre as classes sociais. Em Belo Horizonte é visível a ocupação que separam ricos e pobres. Áreas privilegiadas por estruturas públicas, segurança, saneamento, etc. e áreas deterioradas, esquecidas pelo poder público, até que despertem algum interesse econômico da especulação imobiliária.
A questão da moradia e da ação do poder público está  relacionado à economia e política refletindo no espaço arquitetônico. Com isso perceber-se os interesses econômicos nas ações públicas, as alianças que colocam o individualismo acima do bem comum. A corrupção do espaço, marcada pelos desvios de recursos de bem feitorias á população de baixa renda.
A própria ação do governo no programa Minha Casa Minha Vida projeta para a segregação sócio-espacial, com valor dos imóveis relacionado á renda dos moradores, gerando espaços homogêneos. A configuração arquitetônica dos conjuntos habitacionais escasso de beleza. A localização em periferias distantes, desprovidas de infra-estrutura urbana.

Amsterdam   Habitaçao Popular      

Brasil - Programa Minha Casa Minha Vida
          
GRUPO  6- RECONVERSÃO URBANA     
ALEGORIA DO PATRIMONIO                                    
 DATA  26/10
Apresentação do grupo 6 no dia 26 de novembro desenvolveu o tema sobre Reconversão  Urbana. As cidades estudadas foram Florença na Itália e Congonhas em Minas Gerais.
            O tema expressa as mudanças que ocorrem na sociedade e no espaço, e as novas estruturas urbanas que surgem com adaptações  a um novo uso  de acordo com as necessidades dessa sociedade.
            Discutiram sobre o Patrimônio histórico da cidade como memória, identidade, história e conservação. A revolução industrial, a 2ª Guerra Mundial causou grandes processos de transformação na sociedade na maneira de pensar, de agir, de construir, de modificar a paisagem da cidade.
Na correlação entre as duas cidades, percebe-se que em Florença e Congonhas a morfologia do espaço sofreu alterações significativas ao longo dos anos. Em Florença como em Congonhas há uma vasta herança cultural, artística, mas também novos usos do espaço e das edificações configuram como atrativo turístico. Em Congonhas a explorada pelo minério de ferro convive com crescimento industrial e a falta de planejamento futuro para as jazidas após o término da exploração.
Esse aspecto da transformação e novo uso do espaço estão relacionados ao processo econômico, produtivo que influencia na maneira de pensar da população.
A preservação da memória e identidade da cidade através da valorização do Patrimônio Histórico é apresentada pelo Estatuto da Cidade como função social do patrimônio histórico e cultural. Implica em intervenções arquitetônicas e urbanísticas como também na qualidade de vida da comunidade local e não em transformar a cidade em  cenário turísticos.
Para os especialistas da área de preservação do Patrimônio Cultural a dificuldade está em se encontrar o ponto de equilíbrio entre os interesses econômicos em jogo e os critérios de preservação adotados, evitando-se, assim, a construção meramente cenográfica de uma “nova imagem urbana” em detrimento dos valores culturais de rememoração inerentes aos conjuntos históricos edificados (CHOAY, 2001.).
Congonhas – Mg   

 
            Florença –Itália – Ponte Vecchio




GRUPO  5- SANEAMENTO BÁSICO E FAVELA                                   
  DATA 04/10
Este tema foi exposto no dia 04 de outubro, e suas relações partiram do advento tecnológico da revolução industrial e o boom populacional as cidades sofreram com a falta de infraestrutura para suprir as necessidades básicas de grande parte de seus habitantes, no qual, recorriam a loteamentos clandestinos, locações informais e barracos construídos por elas mesmas, surgem as favelas.
            Entre os diversos loteamentos informais foi citados: A cidade dos mortos - Cairo, Dharavi - Mumbaí, Neza - Cidade do Mexico, Petare e Caracas - Venezuela, Jacarta - Indonésia. E também as políticas de remoção de favelas em oposição a programas de urbanização das mesmas.
            O Rio de Janeiro promoveu uma política de remoção de favelas no período da ditadura militar de 1964-76, sendo atingidas cerca de 80 favelas. A proposta era normalizar o espaço urbano dentro da lógica capitalista, é claro as remoções estavam dentro das zonas de alta especulação imobiliária.
            Atualmente as favelas enfrentam muitos problemas ligados ao saneamento básico como a falta de instalações de esgoto, água e coleta de lixo, acarretando o agravamento da contaminação dos recursos hídricos e a proliferação de insetos e roedores que pondem provocar doenças patogênicas, entre outros.
            O programa Vila Viva é considerado a maior intervenção urbanística de vilas e favelas do Brasil, englobando obras de saneamento, remoção de famílias, construção de unidades habitacionais, erradicação de áreas de risco, reestruturação do sistema viário, urbanização de becos, implantação de parques e equipamentos para a prática de esportes e lazer, e no final do projeto a realização da legalização de toda área urbanizada.
            De modo crítico o grupo analisa o programa Vila Viva como um projeto que visualiza a situação de modo "romantizada" , pois abrange comunidades que estão localizadas no vetor norte-sul de Belo Horizonte, no qual, possui alto expeculação imobiliária, o que nos faz analisar que é uma questão de interesses, e neste não estão incluídos os moradores das favelas.
            Pode-se perceber que a favela se transforma tanto quanto a cidade. Assim como a reprodução da desigualdade através da especulação imobiliária, pois o espaço da cidade e sua organização estão envolvidos nas relações de interesses econômicos e políticos. Fatos estes que estão representados nas figuras abaixo.

GRUPO 4- FRONTEIRAS E CONDOMÍNIOS                                          
DATA 28/09
        O grupo soube introduzir bem o tema com diversos exemplos da evolução Urbana de São Paulo bem como a evolução de Palestina.
           As correlações apresentadas entre São Paulo e Palestina forma bem pontuados, apesar deste tema ser de difícil compreensão. A evolução de ambas as cidades nos fez perceber como de diferentes formas podem existir uma apropriação do espaço e como isso interfere na sociedade local
 Condomínios
“Antes de eu construir um muro deveria saber.
O que estou cercando para dentro ou cercando para fora, E quem eu gostaria de afrontar.”
FROST, Mending Wall, 1930.
              A citação usada pelo grupo foi bastante interessante, pois nos mostra indagações que realmente devem ser feitas antes da construção de casas em certos condomínios.
              Esta citação nos faz refletir sobre diversas situações em relação e este assunto como, por exemplo: não é porque moramos em condomínios fechados que temos que nos privar de conviver com o resto da sociedade e também não é porque você vive em um condomínio que você é melhor que outras pessoas. Viver em um condomínio significa morar sim em partes em um lugar mais seguro, com mais conforto e qualidade de vida mais é claro sem deixar a convivência com a sociedade de lado e sem deixar também que dominem a sua forma de viver. 

Condomínios

O Muro da Cisjordânia
         O Muro da Cisjordânia é uma barreira física que está sendo construída pelo Estado de Israel, passando em torno e por dentro dos territórios Palestinos ocupados. Essa muralha impede a passagem de palestinos em direção às áreas israelenses e inclui muros de concreto, arame farpado, cercas eletrônicas e valas. A criação deste muro segundo o Governo de Israel é para evitar a infiltração de terroristas nas áreas dos territórios Israelenses. Já segundo as autoridades Palestinas o muro tem o propósito de incorporar partes dos territórios Palestinos aos territórios de Israel.
           Pelo que foi exposto e pelo que podemos perceber a construção deste muro ainda gera e ainda ira gerar diversos confrontos. Para que isso não ocorra seria necessária uma posição concreta das autoridades cabíveis para que tais confrontos acabarem.


O Muro da Cisjordânia



             
GRUPO  3 – CONDOMINIOS HORIZONTAIS: FRONTEIRAS URBANAS                     
DATA 27/09
             O grupo soube desenvolver o tema mostrando diversos exemplos comparando sempre os EUA com o Brasil. Além disso, alguns exemplos de filmes foram bastante interessantes que se associam bem ao tema tornando-o de mais fácil compreensão.
             As correlações entre os condomínios fechados do Brasil com os condomínios dos EUA foram bem colocados. O grupo mostrou diversos aspectos dos condomínios estudados como o condomínio Celebration, situado ao redor do complexo dos parques em Orlando. Neste condomínio podem-se perceber diversas restrições dadas aos seus moradores como a pintura das janelas ou o plantio de árvores em seu jardim. Um exemplo do Brasil citado foi o condomínio Vale dos Cristais situado em Nova lima. Neste condomínio pode-se perceber que a medida que a demanda por moradia nessa região foi crescendo o condomínio teve de se adequar, inicialmente seriam construídas torres com no máximo 4 pavimento mais devido a esta demanda hoje estes edifícios ultrapassam 7 pavimentos. Além disso, os moradores do Vale dos Cristais são obrigados a lidar com congestionamentos em horários de pico já causados pela grande quantidade de condomínios existentes no local.
 Seaside ( minicidade)
            Um exemplo bastante interessante citado foi Seaside uma minicidade, inaugurada em 1980, onde foi gravado o filme “O Show de Truman”. Neste filme o personagem principal tem sua liberdade vigiada, ou seja, é uma falsa liberdade onde tal personagem constrói a sua vida apenas nesta “minicidade” sem a necessidade de ir a outros lugares. Claro que o filme é uma ficção, porém ele nos faz refletir como é possível uma pessoa ser controlada (como também no condomínio Celebration) em uma única área privada
             Com este exemplo podemos perceber que ao mesmo tempo que os condomínios proporcionam aos seus moradores uma maior segurança proporcionam também (em certos condomínios) uma Liberdade controlada onde sua opinião sobre a cor da janela de sua casa por exemplo devera antes ser autorizada pela administração do condomínio. Podemos concluir, portanto que viver em um condomínio deve ser uma opção bem pensada visando os prós e os contras de tal moradia pensando não só no seu bem estar mais também na convivência da sociedade. 
Condomínio Seaside (minicidade) do filme “O Show de Truman”

Condomínio Seaside (minicidade)

Condomínios em Nova Lima – MG
            Os condomínios em Nova Lima cresceram muito nos últimos anos. Em busca de maior segurança, qualidade de vida, maior liberdade para andar nas ruas, maiores espaços de lazer a população esta se refugiando nesses novos condomínios. Só na região de Nova Lima são mais de 15 condomínios. É uma “modernidade seletiva” onde só a população de maior renda pode usufruir deste bem, dividindo ainda mais as classes sociais.
          Com a instalação de tantos condomínios hoje Nova Lima pode ser caracterizada pela cidade dos condomínios e já começa a enfrentar alguns problemas. Em horários de pico os moradores enfrentam congestionamentos devido à alta densidade existente na região e por possuir tantos condomínios a área fica cada vez mais valorizada fazendo com que os imóveis fiquem ainda mais caros, com isso os moradores destas áreas se tornam cada vez mais seletivos, ou seja, apenas a classe mais alta permanece nesses locais.


Favelas x Condomínio

Planta de Lotes – condomínio Vale dos Cristais

 
GRUPO  2- MORADORES DE RUA E VIADUTOS                 
DATA 13/09
A apresentação do tema viadutos e moradores de rua ocorreu na data de 13 de setembro, no qual,  concentrou-se no processo de urbanização a partir da Revolução Industrial, analizando o processo de saturação do sistema e consequentemente a segregação sócio-espacial no meio urbano.
            Na sociedade industrializada a cidade é um lugar de produção, distribuição e consumo, e,  é neste processo que acarreta um grande crescimento populacional e o que rege é o " Capital". O resultado deste processo foi o aumento da mão-de-obra versus o capitalismo selvagem.
            Neste contexto o grupo traça um paralelo com Londres do século XIX até o momento atual, em conjunto com a idealização da cidade projetada de Belo Horizonte e seu processo de urbanização até hoje. Em comparação entre as duas cidades ambas sofreram com mudanças econômicas e políticas acarretando alteração na composição no espaço urbano. E é nesta evolução do capitalismo que ocasiona no aumento da população de rua e o processo de degradação urbanística e social.
            Londres e Belo Horizonte conta com programas sociais, iniciativas privadas e casas de apoio e/ou albergues na busca de diminuir a vunerabilidade que esses moradores de rua estão sujeitos. Mas a diferença está em muitas cidades do Brasil e do Mundo na maneira de inserir os viadutos nos espaços urbanos, no qual, Londres é um exemplo de utilização desses espaços para meios comerciais.
           Os viadutos são muitas vezes vistos como lugares insalubres, sujos, marginalizados, locais dos usuários de drogas e de moradores de rua,  que não tem nenhum tipo de ocupação para a cidade. As poucas atrações existentes nesses locais não são financiadas ou apoiadas pelo poder público, fazendo assim com que a sociedade perca o interesse por essas áreas; essa visão está presente em diversas cidades do Brasil e do mundo. Em oposição, Londres busca integrar suas pontes e viadutos na paisagem urbana e no cotidiano da sociedade impulsionando o comércio e o turismo, incentivando a população na conservação e utilização desses espaços. Entre os demais usos estão lanchonetes, lojas, pista de skate, shows de horror "London Bridge Experience", os "Markets" que são as feiras ao ar livre; e cada um desses equipamentos carregam as características de cada bairro.


 
 











 
As imagens abaixo demonstram como espaços ociosos podem se tornar mais atrativos culturalmente, socialmente e economicamente quando são adotadas políticas pelos governos que estimulam o uso desses locais. Iniciativas que podem servir de inspiração para serem adotadas no Brasil, agregando um novo valor de espaço através da  utilização e conservação destes.


Outro fato que foi abordado que deve ser enfocado é a questão dos moradores de rua que são advindos muitas vezes de brigas familiares, exôdo rural e abandono,no caso de pessoas idosas e deficientes. Estes casos merecem apoio de instituições e do governo para conduzir as pessoas que hoje vivem nestas condições a uma nova  vida social e econômica da cidade.





RELATÓRIOS

GRUPO  1- MOBILIDADE URBANA                         
DATA 06/09

a)    Apesar de extenso o grupo conseguiu apresentar de forma clara e objetiva os temas que lhe foram propostos, desde a contextualização, passando pela análise das cidades até chegar às alternativas eficazes para melhorar os problemas citados e discutidos.
b)    O grupo foi seguindo uma cronologia. Primeiro fizeram uma contextualização, onde começaram a explicar os principais pontos da mobilidade urbana como, por exemplo, a ligação entre Capitalismo, Planejamento Urbano e Valores de consumo além de pontuarem a questão da saúde que está hoje diretamente ligada ao transporte. Souberam também comparar a história Urbana de Belo Horizonte e Nova Iorque pontuando os principais aspectos de cada uma.
Após a analise da historia urbana o grupo comparou o metrô, as ciclovias e os ônibus das cidades de Belo Horizonte e Nova Iorque citando as principais semelhanças e diferenças entre estes transportes, como por exemplo, a quantidade de passageiros e a extensão que tais transportes comportam em relação às cidades que estão situados. Compararam também o tráfego destas cidades onde podemos perceber que ambas já possuem grandes quantidades de carros, causando assim grandes congestionamentos.
Para finalizar o grupo citou algumas alternativas, alguns exemplos de outras cidades que possam servir de exemplo tanto para Belo Horizonte quanto para Nova Iorque como, por exemplo, a Cidade do México que investiu pesado no transporte coletivo fazendo do carro um meio de transporte opcional. Além disso, a cidade possui um planejamento Urbano eficaz (antes de instalar um grande empreendimento é feito uma análise para saber se aquela região irá suportar tal demanda).
c)    Metrô Belo Horizonte  - Metrô Nova Iorque
Ao comparar o metrô de Belo Horizonte com o metrô de Nova Iorque podemos perceber que mesmo não sendo do tamanho da cidade de Nova Iorque, e mesmo com propostas de melhoria o metrô de Belo Horizonte esta muito atrasado em relação a este tipo de transporte contando com apenas uma Linha com 28,1km dividida em 19 estações. Já o metro de Nova Iorque conta com mais de 350 km de extensão divididas em várias linhas que funcionam 24 horas por dia. Essas linhas funcionam de forma mais ou menos independentes que eventualmente  se conectam fazendo com que seus passageiros não tenham que dar voltas para chegar ao seu destino.
Podemos concluir, portanto que se o metrô de Belo Horizonte tomasse como base o metrô de Nova Iorque ele poderia estar abrangendo diversos pontos da cidade e talvez ainda diminuindo a quantidade de carros nas ruas devido ao fato da população ver que a cidade possui um transporte publico bom e eficiente, que o leva a diversos pontos da cidade, sem a necessidade de dar tantas voltas.

Mapa metrô BH – linha atual  - vermelha        

Mapa metrô Nova Iorque














Alternativas eficazes
            Um dos tópicos mais importantes apresentados pelo grupo foi às alternativas para que tais problemas no transporte fossem sanados. O primeiro exemplo foi da Cidade do México onde foi investido pesado no transporte publico tornando o carro particular apenas uma opção. Além disso, a Cidade do México passou a ter um expressivo planejamento urbano, através das leis de ocupação do solo. De acordo com as leis, antes das construções de grandes empreendimentos a área a ser ocupada é estudada a fim de saber se será ou não capaz de suportar a demanda de carros/trafego causada pelo novo empreendimento. Outro importante exemplo citado foi da cidade de Copenhague que inseriu vagões para ciclistas no metrô para que cada indivíduo se locomova de forma dinâmica.
           Estes exemplos assim como os outros citados podem servir de exemplo para Belo Horizonte. Como já dito na situação acima com uma maior eficiência do transporte publico na cidade o numero de carros na cidade iria diminuir fazendo com que os congestionamentos diminuíssem. Além disso, com a instalação de vagões para ciclistas varias pessoas adeptas desse tipo de transporte seriam beneficiadas já que atualmente no metrô de Belo Horizonte a restrições quanto ao horário de embarque e a quantidade de bicicletas por vagões. 

Cidade do México  

Vagão para ciclistas no Metrô de Copenhague

 

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

QUESTAO 03

Fazer análise de uma situação urbana mundial contemporânea e compará-la aos capítulos do texto de M.S. BRESCIANI, no livro estudado em sala “Londres e Paris no séc. XIX, o espetáculo da pobreza.”

Após lermos “Londres e Paris no séc. XIX, o espetáculo da pobreza”, e pesquisarmos mais profundamente sobre o assunto encontramos diversas reportagens como a do portal IG do dia 28/06/2011. “Morador de rua morre de frio no interior de São Paulo”. A reportagem retrata a dura realidade de parte da população no Brasil: sem emprego e sem condições para pagar uma casa, homens, mulheres e crianças encontram nas ruas, nas calçadas a única opção possível de moradia. Diante de tal situação tais pessoas são obrigadas a pedir dinheiro na rua para não passar fome, a trabalhar (quando conseguem algum “bico”) diversas horas seguidas sem descanso para no final do dia, em certos casos morrer de frio por não ter se quer um cobertor para se proteger. Outra realidade são as pessoas que fugindo da realidade das ruas procuram cortiços ou prédios abandonados para morar, como foi visto na reportagem do dia 22/09/09 do portal Globo “Centro de SP esconde cortiços em condições desumanas”. De acordo com a reportagem os cortiços possuem condições desumanas, em um dos cortiços, por exemplo, a luz elétrica é “gato” e existe apenas um banheiro para cerca de 160 pessoas.

Outra reportagem encontrada e talvez a mais pertinente para este assunto, foi a do dia 29/08/11 do portal Paraná Online. “MPF denuncia 4 por manter mão de obra escrava”. A reportagem fala sobre a utilização de mão-de-obra escrava em lavouras de café nos municípios de Garça e Vera Cruz, no interior paulista. No sitio foram encontrados 21 trabalhadores que viviam em condições de escravidão. Os trabalhadores tinham a liberdade restrita e viviam sob constantes ameaças. Segundo o procurador da republica Célio Vieira da Silva, autor da denuncia, os trabalhadores viviam em alojamentos “indignos de moradia” sem janelas, camas e com paredes repletas de frestas e rachaduras. Todos os trabalhadores recebiam salário abaixo do piso.

Em outro caso na mesma região os trabalhadores possuíam moradias de madeira, algumas cobertas com papelão ou lona. Nesses alojamentos não foram encontrados banheiros nem fossas sépticas.

Encontramos varias outras reportagens que também nos chamaram a atenção, como a do dia 18/03/09 do Jornal Estado de São Paulo. “Desemprego na Europa traz de volta protestos” ,e a reportagem do portal IG do dia 30/11/2010. “Desemprego na Europa é o maior em doze anos”. Ambas as reportagens falam do aumento do numero de desempregados na Europa. A primeira reportagem cita que sindicalistas daquele ano na França protestavam e exigiam maior proteção contra o desemprego. Ainda de acordo com a reportagem dezessete países europeus foram afetados por manifestações contra o desemprego. No Reino Unido, por exemplo, uma greve numa usina em Lindsey contra a contratação de estrangeiros se expandiu, atraindo mais de 10 mil pessoas. Já a segunda reportagem mostra que em 2010 o número de desempregados aumentou consideravelmente na Europa. De acordo com a reportagem, o resultado se deve, principalmente, ao maior número de desempregados na Itália, a terceira maior economia do bloco – de 8,3% para 8,6%.

Ao compararmos estas reportagens ao texto estudado em sala “Londres e Paris no séc. XIX, o espetáculo da pobreza”, podemos perceber que ambos retratam que o desenvolvimento econômico não havia contemplado toda a população, quanto mais aglomerado o povo era nas cidades, mais isolado o homem se sentia; tendo de conviver com a sujeira e com o mau cheiro.

O texto estudado cita que no final do século XIX, os bairros operários se agigantavam, tornando-se quase cidades dentro da cidade. Nesses verdadeiros antros de degradação se misturavam trabalhadores, beberrões e criminosos. Assim como citado no texto, hoje ainda nos deparamos com diversas pessoas vivendo em condições precárias amontoadas em cortiços e prédios abandonados. Tanto as reportagens encontradas como o texto estudado relatam que esses trabalhadores que nem sempre conseguem trabalhos dignos com uma boa remuneração, são os mesmos que são vistos como bárbaros, são aqueles que para muitos deveriam ser mantidos em seus guetos, sem direitos, sem conforto, sem sonhos nem futuro.

Podermos concluir, portanto que as reportagens e o texto “Londres e Paris no séc. XIX, o espetáculo da pobreza” relatam a busca de uma sociedade igualitária, onde muita coisa ainda deve ser feita. Se a indústria colocou no lugar dos homens maquinas e causou assim uma grande “mão-de-obra não utilizável”, cabe aos países fornecer novas formas de emprego para que em uma sociedade futura não exista ou diminua consideravelmente o número de pessoas desempregadas, passando fome, morando em lugares extremamente desumanos para assim podermos atingir de certa forma uma sociedade mais igualitária.

Para concluir encontramos uma reportagem da Folha Onlime." Agência da ONU pede greve de fome pelos desnutridos do mundo", do dia 11/11/2009 , que fala que o diretor geral da FAO (agência da ONU pra alimentação), Jacques Diouf, pediu que o mundo inteiro realize uma greve de fome nos próximos sábado (14) e domingo (15) em solidariedade ao mais de 1 bilhão de pessoas desnutridas no planeta --um recorde histórico.

 Nesta segunda-feira (16), a organização realiza a sua Cúpula Mundial sobre a Segurança Alimentar de dois dias na qual estarão, entre outras autoridades, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o papa Bento 16.

De acordo com a FAO, a fome atinge atualmente 1,020 bilhão de pessoas, um recorde, e a crise econômica recente arrastou 105 milhões pessoas à fila de desnutridos. Por outro lado, houve diminuição no número de famintos, desde o início da década 90, em 31 dos 79 países nos quais a organização atua. Esses países, conforme a FAO, já alcançaram ou conseguirão reduzir o número de famintos para 2015.
Entre os exemplos de países que alcançaram importantes avanços frente à fome está o Brasil além de Armênia, Nigéria e Vietnã.
No Brasil, a organização cita como exemplo o programa "Fome Zero", que foi implantado pelo governo em 2003.

O relatório assinala também que um dos melhores e mais rentáveis caminhos para vencer a pobreza e a fome no meio rural é apoiar os pequenos camponeses, já que cerca de 85% das granjas agrícolas do mundo teriam menos de 2 hectares, e os pequenos agricultores e suas famílias representam 2 bilhões de pessoas, um terço da população mundial.

Combate à fome em BH é modelo para o mundo


Um bilhão e duzentos milhões de pessoas no mundo sobrevivem com menos de um dólar por dia. Isso significa que muitas pessoas passam fome e vivem abaixo da linha da miséria. Belo Horizonte, no entanto, conseguiu mudar essa situação na cidade e se aproxima cada vez mais de uma das Metas do Milênio da ONU, erradicar a fome e a pobreza extrema.
Cerca de 15 mil refeições de baixo custo são oferecidas todos os dias na capital, beneficiando trabalhadores de baixa renda, desempregados, aposentados, moradores de rua, estudantes e famílias inteiras com risco de segurança alimentar e nutricional.A iniciativa da quarta maior capital do Brasil na criação de restaurantes capazes de oferecer alimentação saudável e de baixo custo para a sua população já é espelho para as outras capitais do país. Por duas vezes consecutivas (2009 e 2010), a Prefeitura de Belo Horizonte ganhou o Prêmio ODM Brasil por sua política de abastecimento. São 17 programas que beneficiam mais de um milhão de habitantes de BH. Uma das ações elogiadas foi a criação dos restaurantes populares que, por muitas vezes, se tornam a única opção de alimentação para alguns moradores da cidade.

Jornais
Referencias:
Morador de rua morre de frio no interior de São Paulo
28/06/2011

MPF denuncia 4 por manter mão de obra escDesemprego na Europa traz de volta protestos
18 de março de 2009
Desemprego na Europa é o maior em doze anos
30/11/2010
http://economia.ig.com.br/desemprego+na+europa+e+o+maior+em+doze+anos/n1237843152675.html

Centro de SP esconde cortiços em condições desumanas
22/09/09

Agência da ONU pede greve de fome pelos desnutridos do mundo

Texto
Referencias:

M. S. Bresciani, Londres e Paris no século XIX, o espetáculo da pobreza.