quarta-feira, 23 de novembro de 2011

GRUPO  2- MORADORES DE RUA E VIADUTOS                 
DATA 13/09
A apresentação do tema viadutos e moradores de rua ocorreu na data de 13 de setembro, no qual,  concentrou-se no processo de urbanização a partir da Revolução Industrial, analizando o processo de saturação do sistema e consequentemente a segregação sócio-espacial no meio urbano.
            Na sociedade industrializada a cidade é um lugar de produção, distribuição e consumo, e,  é neste processo que acarreta um grande crescimento populacional e o que rege é o " Capital". O resultado deste processo foi o aumento da mão-de-obra versus o capitalismo selvagem.
            Neste contexto o grupo traça um paralelo com Londres do século XIX até o momento atual, em conjunto com a idealização da cidade projetada de Belo Horizonte e seu processo de urbanização até hoje. Em comparação entre as duas cidades ambas sofreram com mudanças econômicas e políticas acarretando alteração na composição no espaço urbano. E é nesta evolução do capitalismo que ocasiona no aumento da população de rua e o processo de degradação urbanística e social.
            Londres e Belo Horizonte conta com programas sociais, iniciativas privadas e casas de apoio e/ou albergues na busca de diminuir a vunerabilidade que esses moradores de rua estão sujeitos. Mas a diferença está em muitas cidades do Brasil e do Mundo na maneira de inserir os viadutos nos espaços urbanos, no qual, Londres é um exemplo de utilização desses espaços para meios comerciais.
           Os viadutos são muitas vezes vistos como lugares insalubres, sujos, marginalizados, locais dos usuários de drogas e de moradores de rua,  que não tem nenhum tipo de ocupação para a cidade. As poucas atrações existentes nesses locais não são financiadas ou apoiadas pelo poder público, fazendo assim com que a sociedade perca o interesse por essas áreas; essa visão está presente em diversas cidades do Brasil e do mundo. Em oposição, Londres busca integrar suas pontes e viadutos na paisagem urbana e no cotidiano da sociedade impulsionando o comércio e o turismo, incentivando a população na conservação e utilização desses espaços. Entre os demais usos estão lanchonetes, lojas, pista de skate, shows de horror "London Bridge Experience", os "Markets" que são as feiras ao ar livre; e cada um desses equipamentos carregam as características de cada bairro.


 
 











 
As imagens abaixo demonstram como espaços ociosos podem se tornar mais atrativos culturalmente, socialmente e economicamente quando são adotadas políticas pelos governos que estimulam o uso desses locais. Iniciativas que podem servir de inspiração para serem adotadas no Brasil, agregando um novo valor de espaço através da  utilização e conservação destes.


Outro fato que foi abordado que deve ser enfocado é a questão dos moradores de rua que são advindos muitas vezes de brigas familiares, exôdo rural e abandono,no caso de pessoas idosas e deficientes. Estes casos merecem apoio de instituições e do governo para conduzir as pessoas que hoje vivem nestas condições a uma nova  vida social e econômica da cidade.





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