quarta-feira, 23 de novembro de 2011

GRUPO  5- SANEAMENTO BÁSICO E FAVELA                                   
  DATA 04/10
Este tema foi exposto no dia 04 de outubro, e suas relações partiram do advento tecnológico da revolução industrial e o boom populacional as cidades sofreram com a falta de infraestrutura para suprir as necessidades básicas de grande parte de seus habitantes, no qual, recorriam a loteamentos clandestinos, locações informais e barracos construídos por elas mesmas, surgem as favelas.
            Entre os diversos loteamentos informais foi citados: A cidade dos mortos - Cairo, Dharavi - Mumbaí, Neza - Cidade do Mexico, Petare e Caracas - Venezuela, Jacarta - Indonésia. E também as políticas de remoção de favelas em oposição a programas de urbanização das mesmas.
            O Rio de Janeiro promoveu uma política de remoção de favelas no período da ditadura militar de 1964-76, sendo atingidas cerca de 80 favelas. A proposta era normalizar o espaço urbano dentro da lógica capitalista, é claro as remoções estavam dentro das zonas de alta especulação imobiliária.
            Atualmente as favelas enfrentam muitos problemas ligados ao saneamento básico como a falta de instalações de esgoto, água e coleta de lixo, acarretando o agravamento da contaminação dos recursos hídricos e a proliferação de insetos e roedores que pondem provocar doenças patogênicas, entre outros.
            O programa Vila Viva é considerado a maior intervenção urbanística de vilas e favelas do Brasil, englobando obras de saneamento, remoção de famílias, construção de unidades habitacionais, erradicação de áreas de risco, reestruturação do sistema viário, urbanização de becos, implantação de parques e equipamentos para a prática de esportes e lazer, e no final do projeto a realização da legalização de toda área urbanizada.
            De modo crítico o grupo analisa o programa Vila Viva como um projeto que visualiza a situação de modo "romantizada" , pois abrange comunidades que estão localizadas no vetor norte-sul de Belo Horizonte, no qual, possui alto expeculação imobiliária, o que nos faz analisar que é uma questão de interesses, e neste não estão incluídos os moradores das favelas.
            Pode-se perceber que a favela se transforma tanto quanto a cidade. Assim como a reprodução da desigualdade através da especulação imobiliária, pois o espaço da cidade e sua organização estão envolvidos nas relações de interesses econômicos e políticos. Fatos estes que estão representados nas figuras abaixo.

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